UM MUNDO SEM DROGAS
No dia 25/06/2006 se comemorou o Dia Internacional do Combate às Drogas.
O tema tem se tornado crescentemente relevante, ocupando o centro das preocupações mundiais, não apenas porque a toxicomania tornou-se o principal flagelo social de todos os tempos, mas acima de tudo porque o crime organizado acabou se transformando numa questão fulcral para o pleno desenvolvimento das nações.
O tráfico internacional vem numa escala impressionante financiando o terrorismo, a violência urbana, as grandes quadrilhas internacionais, além de estimular a corrupção nos poderes democráticos e subverter o sistema financeiro mundial.
Analisando se a situação de países como Bolívia, Colômbia, México, Venezuela, Paraguai, Afeganistão, Turquia e tantos outros, causa assombro imaginar que os traficantes praticamente assumiram o controle de parte ponderável do poder do Estado, ditando as regras e criando esquemas tão intrincados que não se sabe onde começa a esfera pública e terminam as atividades criminosas.
Enquanto isso acontece, ou seja, à medida que quadrilhas movimentam bilhões de dólares com uma eficiência invejável, utilizando-se de todos os mecanismos e dispositivos tecnológicos produzidos na ponta do setor industrial, o Estado segue como um paquiderme, com uma burocracia do século XIX e uma legislação profundamente arcaica, perdendo todas as batalhas quando em confronto com as ações do crime organizado.
Enquanto o aparato policial combate, na cozinha, o pequeno traficante, as "mulas" e as formiguinhas, o elefante permanece impávido e colosso na sala principal, comandando operações mirabolantes e manejando as cordas do sistema.
O problema é tão complexo que definitivamente não há uma solução que possa atender às expectativas gerais da sociedade, sem que isso represente uma demonstração de derrota diante do problema.
A repressão pura e simples tem demonstrado ser inútil, a descriminalização e a legalização das drogas são consideradas inaceitáveis, a política de redução de danos junto aos viciados e consumidores de drogas não tem apresentado solução satisfatória, mesmo porque a drogadição é consequência e não causa.
Noutras palavras, NÃO HÁ SAIDA IDEAL, apenas paliativos que podem, no fundo, ser uma soma de todas as experiências acumuladas até o momento.
MESMO ASSIM, URGE QUE ESPECIALISTAS E SOCIEDADE VOLTEM-SE PARA A DISCUSSÃO DE CRIAÇÃO DE PRODUTOS FARMACOLÓGICOS ATUALMENTE EM FASE DE TESTES COMO A VACINA TA-CD, QUE PODEM SER UM TIRO DE MISERICÓRDIA NOS ESQUEMAS DO TRÁFICO INTERNACIONAL. OU SEJA, REMÉDIOS QUE ANULAM O EFEITO DAS DROGAS, À SEMELHANÇA DAS VACINAS, QUE ALÉM DE TIRAR MILHARES DE PESSOAS DO VICIO PODEM LIQUIDAR COM O TRÁFICO EM FUNÇÃO DA AUSÊNCIA COMPLETA DE COMPRADORES E USUÁRIOS.
Fonte: internet